21 de jul. de 2009

FORA DO AR...

Aviso aos meus 4 leitores.
Esse blog ficará um tempo fora do ar.
No ultimo fim de semana arrombaram meu apartamento e, entre outros pertences roubados, estava meu notebook.

Como não consigo acessar o blog do computador do trabalho (nem tenho tempo pra isso lá), fica meio impossível atualizar esse espaço.

Por favor não chorem. Assim que comprar outra máquina volto a encher vocês de informações inúteis sobre bandas que ninguém conhece.

Abs.

13 de jul. de 2009

Jay Reatard x Brooklyn


O sempre encrenqueiro Jay Reatard aprontou mais uma. Dessa vez o ....
Vc não sabe de quem se trata? Então, calma aí.


Jay Lindsen era um moleque de 15 anos de Memphis, Tennessee, que gravava suas músicas inspiradas em bandas pré-punks e em garage bands dos anos 60/70 no seu quarto. Tocava todos os instrumentos e usava um balde como bateria. Chamou sua primeira banda de The Reatards, passou a se chamar Jay Reatard (homenagem clara aos Ramones), lançou alguns álbuns pela Orge Records, excursionou pela Europa, tocou em vários outros projetos e pois fim a sua banda. 
Tudo isso com 18 anos de idade. 

Começou carreira solo e lançou pela In The Red o ótimo album Blood Visions, em 2006. Músicas curtas, batidas rápidas, clima lo-fi, despojadão mesmo. Mas ouvindo melhor percebe-se umas melodias "mais acessíveis", que se fossem um pouco mais "bem tratadas" davam "pra vender melhor". "Entendeu?" "Hã ...."




Matador

Assinou com a Matador em 2008 e gravou vários EP's em vinil que depois foram compiladas com o criativo nome de Matador Singles 08. O som mudou pouco. O Garage Punk continua lá. Talvez um pouco menos largado. No twitter ele reclamou que seu novo álbum Watch me Fall, com previsão de lançamento dia 4 de agosto, tinha vazado. "Internet won again", disse ele. 

E é verdade. Ainda bem. Acabei de baixar e estou escutando agora. Portanto enquanto escrevo não posso falar muito sobre. Então me ajudem. Baixe o Watch me Fall (torrent) e me digam se gostaram. 

Seus shows são rápidos e violentos e não muito raramente ele termina chingando ou caíndo na porrada com alguém da platéia. Passou por São Paulo no mês passado tocando no lançamento da moderninha revista Vice. Não sei como foi. Se alguma alma presenciou, colabore.

Clique e baixe All Over Again, do EP Night of Broken Glass. O hit de hj.

Agora que já sabem de quem estou falando, voltamos ao assunto.......

O sempre arrumador de problema postou no Twitter dele  o seguinte: 

Brooklyn shut up ! most of your bands all suck and you are total wanna bees ! The pains of being boring at heart ....oh it must hurt being so bland.

Não só ele cutucou o lugar onde surgem as bandas mais hypadas no mundo, como ainda botou no meio uma das mais legais, o The Pains of Being Pure at Heart. Se ele tivesse sacaneado o chatinho MGMT (que também é do Brooklin) eu acharia até legal, mas logo o The Pains. Sendo que ele tinha acabado de fazer um show no Brooklin. 

Depois ele tentou aliviar um pouco e disse que tinha amigos que moravam lá, mas já era. Mais uma confusão na conta dele. A última dele foi que ele se intitulou no Twitter (sempre) o novo Ryan Adams. Não me pergunte o que ele quer dizer com isso. 

Parece que o TPOBPAH são puros de coração mesmo, porque até agora não se meteram nessa confusão. Mas eles serão assunto para outro post.



9 de jul. de 2009

Destruidores de tímpanos

Muita banda de Heavy Metal gosta de falar que é a que toca mais alto do mundo. Os americanos posers do Manowar até se trancaram num estúdio, botaram o som no talo, registraram tudo e mandaram pro Guiness só pra reivindicar o título. Mas, não tem pra ninguém. 
Esse título é do My Bloody Valentine e ninguém tasca. 



Formado na Irlanda em 1984 pelo guitarrista Kevin Shields e pelo baterista Colm O Ciosoig , passaram por diversas formações até lançarem o primeiro trabalho, This is Your Bloody Valentine, que não chamou atenção de muita gente. Depois de muitos EP's e a entrada da guitarrista e vocalista Bilinda Butcher o som do MBV foi mudando, ficando mais barulhento, carregado de distorções e reverbs, bastante influenciado pelo Jesus & Mary Chain. 

Em 1987 eles assinaram com a Creation Records depois que o dono da gravadora Alan McGee viu a perfomance ao vivo da banda e se convenceu que eles eram a versão britânica do Hüsker Dü. O engraçado é que eles ficavam estáticos no palco, nem olham direito pra platéia, o que levou a sempre gaiata imprensa inglesa batizar o som de Shoegaze (algo como olhar fixamente os sapatos). Logo o zoação virou um movimento, com bandas essenciais como Boo Radleys e Ride.

O primeiro lançamento pela gravadora foi o EP You Made Me Realise. (links abaixo pra download) A faixa título é até uma hj umas das mais conhecidas músicas do grupo. 
Ao vivo ela chega aos 20 minutos, numa avalanche de microfonia e distorção.








Loveless

Lançaram ainda os Lp's Isn't Anything, de 1988 e Loveless, de 91. O segundo demorou 2 anos pra ser gravado e, dizem , custou 250 mil libras, quase levando a Creation a falência. Mesmo sendo considerado um dos melhores álbuns da década, Loveless foi o ultimo lançamento da banda. Foram dispensados da gravadora, assinaram com outra (Island) e receberam mais 250 mil pratas de adiantamento pro próximo trabalho. Até hj nada foi lançado. Boatos que o Shields estava maluco no mesmo estilo do Syd Barret e do Brian Wilson começaram na aparecer na mídia. 

Pula pra 2008, quando eles voltaram a se apresentar depois de 13 anos. 
Seguimos na torcida vê-los por aqui pelo Brasil. 
Nossos ouvidos merecem ser destruídos por esses deuses do noise.





 

Dinosaur Jr faz recall do novo CD. O problema: barulhento demais


Cuidado! Quem for escutar o novo e ótimo álbum Farm,  do grande Dinosaur Jr.,  deve proteger os tímpanos. 


A banda americana disse em seu site que as cópias vendidas na Europa e que tenham os números 5414939004926  no código de barra estão barulhentas demais, devido a um problema na duplicação do master original. O software que faz as cópias duplicou as camadas do som, aumentando em 3db as faixas. 

O selo que representa o DJR na Europa oferece a troca das CD`s com problema, mas na boa, se eu tivesse comprado um desses mais barulhentos não trocava de jeito nenhum. Quanto mais alto melhor. 

O mais legal foi a piada que o jornal inglês The Guardian fez com a situação, dizendo que o My Bloody Valentine deve estar com inveja. 

Segue um exemplo do barulhão bom do novo álbum dos caras. 




7 de jul. de 2009

Hüsker Dü

Sabe aquela banda que todo crítico adora falar bem, que bandas novas gostam de relacionar como influência, que neguinho gosta de citar no bar pra tirar onda que sabe mesmo? Então, o Hüsker Dü é dessas. Ainda bem. 


Formada em Minneapolis em 79, o trio fez muito barulho no início do anos 80 do século passado, influenciando muita gente boa. Gravavam em tempo recorde, entravam numa van e rodavam onde conseguiam pelos EUA até voltar pro estúdio e começar tudo de novo.Bob Mould, Grant Hart e Greg Norton faziam um barulho danado em cima de um palco. Rodaram o mundo trazendo um pouco do underground para o mainstream uma década antes do Grunge. 
 
Quando foram pra Warner e lançaram "Candy Apple Gray" em 1986, continuaram a produzir seus discos e viraram exemplo para outras bandas como Sonic Youth, que seguiram o mesmo caminho. 

Desse disco é a faixa Don't Want to Know if You are Lonely.

Ia postar o também o vídeo, mas sumiu do Youtube junto com outros arquivos da banda. Prometo postar o q eu tiver em video deles mais tarde. 


Para mais info sobre o Hüsker Dü, acesse o mais completo site sobre os caras.