30 de set. de 2009

20 anos de um puta disco

Sabe aquele álbum que antecipa uma revolução? Aquele trabalho que coloca que uma banda a poucos passos do estrelato. Que você sente a cada música que passa: "esses caras vão estourar a qualquer momento? Então, o Bleach não é nem um pouco assim.



É claro que é um puta disco, com algumas das melhores músicas já escritas por Kurt Cobain. Mas não colocou o Nirvana a beira da fama e perto das milhões de cópias vendidas. Longe disso. Foi o primeiro grito de uns moleques do interior do estado de Washington, tornando a banda conhecida no underground americano. E isso não é pouco.

A Sub Pop vai comemorar os 20 anos de lançamento com uma edição de luxo, remasterizada pelo Jack Endino, que de lambuja traz uma apresentação de 1990 em Portland na íntegra. O selo disponiibilizou a música Scoff desse show pra gente ver como o som ficou bom depois de passar pela habilidosa mão do Endino. Baixa lá e confira comigo no relplay.....

Bem que eles podiam liberar a "About a Girl" ou "Been a Son", mas como aperitivo tá ótimo.

O próximo álbum, o famoso Nevermind, foi o estopim da última revolução musical do século XX. Perto dele o Bleach é apenas um grande disco de Rock. O que já é bom demais.

28 de set. de 2009

Cadê o video que estava aqui?

Lá no primeiro post dessa bagaça reclamei que não conseguia mais achar os videos do Hüsker Dü no Youtube. Nem "subí-los" eu mesmo dava certo.

Mas parece que isso vai acabar. Um acordo (mais $$) entre a gravadora Warner e o Google, dona do YT, pode colocar os artistas da gravadora de volta à telhinha do site. Nesses 9 meses de brigas, artistas tão diferentes como Red Hot Chilli Peppers, Replacements, Madonna, White Stripes e U2 ficaram no meio dessa briga, e se tornou impossível achar algum clip oficial deles. Eu sei que a grana envolvida é gigantesca e que cada lado quer garantir o seu, mas deveria haver uma maneira de proteger o artista de menor exposição, ou bandas que já não existem mais, do esquecimento total na rede.

Veja o caso do Hüsker Dü, a banda acabou em 1987, não tem um site ou Myspace oficial, canal no Youtube ou Twitter, nada. O video que ainda pode ser achado é o que tá aí embaixo, de quando eles ainda eram da SST, um selo independente especializado em Punk, montado pelo Greg Ginn, guitarrista do Black Flag. Aproveite enquanto é tempo.


O sites do HD que existem são feitos por fãs, que tentam manter viva, pelo menos na internet, o som e a história da banda. Mas a porra da gravadora vai e tira os clipes do ar. É muita burrice, porque a Warner não ganha nada, além de inimigos, tipo esse que vos escreve, em proibir a exibição do videoclip.

O número de pessoas que vão ao Youtube atrás de um video do Replacements, por exemplo, é infinitamente inferior, infelizmente, ao número de pessoas querendo ver o novo da Madonna ou do U2. A gravadora pode entender que está fornecendo page views sem estar recebendo o que lhe é devido. Não justifica, mas não é difícil de entender a reclamação. Mas tirar os vídeos de uma banda de seu cast do ar, um artista que vc não divulga mais, que não gasta um centavo promovendo, é enterrar a história da sua companhia. É proibir que alguém venha a conhecer bandas e artistas que sua empresa um dia vendeu. Resumindo, é uma burrice sem tamanho.

Isso mostra como as gravadoras estão perdidas. O futuro chegou atropelando e elas ainda estão tentando anotar a placa do caminhão.

9 de set. de 2009

E vc de que lado estará?

Dois grandes fetivais, com atrações musicais imperdíveis tocando na mesma cidade, no mesmo dia, na mesma hora. Por mais ridículo que isso possa parecer é o que vai rolar dia 07 de novembro em São Paulo. De um lado do ringue Planeta Terra, trazendo Primal Scream, Sonic Youth, Maximo Park e mais algumas bandas legais. Do outro o Maquinaria, com Faith no More, Janes Adiction e Deftones. E aí, onde estarás?

O PT tem mais nomes no cartaz, com os shows rolando em 2 palcos, tudo começando na hora certa, com o ingresso mais barato. Mas o Maquinaria traz o retorno de uma banda foda como o FNM depois de uma década longe dos palcos e a primeira vinda ao Brasil do Janes, com formação original e tudo. Realmente fica difícil escolher pra onde correr. Dizem q o primeiro ainda vai anunciar outras atrações. Fala-se em Yeah Yeah Yeahs e Kings of Leon, mas nada certo ainda.

Nós aqui do Rio, que já estamos acostumados a sobras de grana e restos de datas de sampa, poderemos conferir dia 5 de novembro a trupe do Mike Patton. Acho até que vale a pena ver o show daqui, pois, por mais cheio que esteja à casa de show da Barra (lotar tenho certeza que não vai), ainda terá menos gente e será mais relax ver o show do que no festival paulistano. Mas não consigo ir pra SP pra ver o PT sabendo que uma das minhas bandas favoritas estará tocando a poucos quilômetros dali. Ainda por cima com a luxuosa abertura do Perry Farrel & cia e do Deftones, que é legal pra caceta.

O que poderia rolar, e acho que não é tão difícil assim, é um desses shows respingarem por aqui. Ano passado o Bloc Party tocou no Circo Voador (e fez um show muito melhor) alguns dias depois de tocar no Terra. Não sei se a galera do Circo tá pensando, ou tem condições ($$$) pra trazer alguém, mas desde já começarei a campanha “Eu quero o Maximo Park no Circo”.


Pra quem não sabe tá rolando uma petição on-line pra convencer o Zach do Beirut a fazer mais um show no Rio (mais detalhes no site do Circo). Então, tô querendo fazer uma ação parecida pra trazer o Maximo Park pra lona da lapa.


E vcs, meus 7 leitores, quais das atrações que vão espalhar bons sons no poluído ar paulistano dia 7 de novembro gostaria ver por aqui? Já que depois do fim do Tim Festival ficamos ou chupando dedo ou pegando o ônibus pra cruzar a Via Dutra, vamos tentar trazer alguém pra cá.

27 de ago. de 2009

Pó de anjo fez minha cabeça.

Já passou da hora de falar sobre eles. Uma das minhas bandas favoritas voltou a tocar depois de mais de um década. Se e a motivção pro retorno foi grana ou não, who cares a lot.....  


Tá certo que a primeira vez que ouví Faith no More na MTV, numa madrugada de 1990, eu odiei. Eu só escutava metal, queria ouvir o novo do Napalm Death, não suportava nada que tivesse o menor suíngue. Achei um bosta. Coisa de moleque de 14 anos. Depois de uns poucos meses comecei a achar a mistura groove / distorção interessante. O vocal, ás vezes meio hip hop , ás vezes melódico, era bem legal. Quando consegui escutar o CD inteiro (nesse caso o The Real Thing) percebí que eles eram tão rock (talvez até mais) do que os "metal" que eu tava fissurado.

Mas quando comprei o Angel Dust, o álbum seguinte, é que virei fã. 

Depois de estourarem no mundo todo e virarem líderes (totalmente sem querer) de um movimento musical, o Funk Metal, foram pro estúdio e gravaram um dos melhores álbuns do século XX.  A definição é minha........e o blog também.


  
Totalmente perturbador, começando pelo nome (Angel Dust, apesar do nome fofo é uma droga poderosa) e pela capa (de um lado um lindo cisne, do outro um açougue com frangos depenados e uma enorme cabeça de boi pendurada. Contradição pura), deve ter vendido um décimo do anterior, mas é muito mais importante, impactante e fuderoso.  




As músicas mudam de "humor" sem parar. A faixa Malpractice por exemplo, começa um industrial apocalípitco, depois vem um groove nervoso misturado com orgão de igreja, no meio tem um tecladinho inocente, antes de voltar pro industrial de novo. Tudo ao mesmo tempo. Todas as músicas são foda. Eles parecem querer colocar todos os estilos num só disco. Na turnê de 1991 Patton se apaixonou por Iris Lettieri, a sensual voz que anuncia os vôos nos aeroportos brasileiros, sampleou e colocou na faixa Crack Hittler, o que depois rendeu um processo pra banda. 

Já a faixa RV é toda em cima de um pianinho bêbado, cantada num jeito totalmente largado meio Tom Waits.... I hate you / talking to myself/ everybody staring at me / i'm only bleeding.

A gravadora definiu como suicídio comercial, mas Angel Dust se transformou num dos mais influentes álbuns do rock de todos os tempos. Eles ficam putos com isso, mas o FNM ajudou a definir o som que dominaria as paradas uma década depois, o famigerado Nu-metal. Mais do que isso, libertou a cabeça de milhões de moleques idiotas como eu. 

E agora tão de volta. Bela oportunidade pra quem nunca viu o sempre ótimo show deles. Sente só  
Caffeine ao vivo no Dowload em junho desse ano. 



Até agora tá confirmado no Rio 5 de novembro no Metropolitan (ainda chamo assim pra não errar). Menor dúvida que é o show mais esperado do ano. E se não acontecer nenhuma catástrofe, será o melhor também.



17 de ago. de 2009

Viaje até Burma sem escalas.

Oficialmente Burma deixou de existir em 1989, quando uma junta militar mudou o nome desse país localizado no sudoeste asiático para Myanmar. Mas o Mission of Burma continua mais vivo do que nunca. O nome parece sub-título de filme do Steven Seagal, mas o som é bom pra cacete. 

Formado em Boston em 79, pegaram a agressividade e o discurso do punk misturaram uns climas meio sombrios do velvet underground, bateria poderosa mas sem firulas, caprichavam nas letras e tudo isso no volume máximo. Tocavam tão alto que o guitarrista Roger Miller desenvolveu um grave caso de Tinitus e durante a ultima turnê tocava com fones de ouvido enormes pra tentar não ficar surdo. 

O EP Signals, Calls and Marches, de 81, trazia 6 músicas e, sem sacanagem, influenciou milhões de outras bandas que queriam "evoluir " pra além das 3 notas, mas sem perder a agressividade. Ainda lançaram o album Vs.  e o ao vivo The Horrible Truth About Burma antes de terminar em 83.  Em 4 anos de carreira fizeram mais pelo rock americano que muita banda que vendeu milhões de discos jamais conseguiu. 

Saca só o clássico That's when i reach for my revolver. 



 Essa música é tão boa que já foi "coverizada" pelo Moby...





..... Catherine Wheel, 



....pelo cérebro do Blur, Grahan Coxon,



... pelo Soul Asylum,



 ...e aposto que por muito mais gente. 


Mas parece que o fone de ouvido ajudou o Roger Miller a continuar escutando. Em 2002 eles se reuniram, fizeram alguns shows e gravaram mais 2 albuns, (ONoffON de 2004  e The Obliterati de 2006) ambos pela Matador Records, que em 2008 relançou todos os albuns anteriores com faixas extras e som remasterizado. Até vieram ao Brasil em 2005, quando tocaram no Campari Rock em São Paulo. 


Em outubro próximo lançam mais um, The Sound The Speed The Light, ainda pela Matador que será dividido em 4 suites de 3 músicas cada. É esperar pra ver. O país pode não existir, mas a banda tá vivinha da silva. 






21 de jul. de 2009

FORA DO AR...

Aviso aos meus 4 leitores.
Esse blog ficará um tempo fora do ar.
No ultimo fim de semana arrombaram meu apartamento e, entre outros pertences roubados, estava meu notebook.

Como não consigo acessar o blog do computador do trabalho (nem tenho tempo pra isso lá), fica meio impossível atualizar esse espaço.

Por favor não chorem. Assim que comprar outra máquina volto a encher vocês de informações inúteis sobre bandas que ninguém conhece.

Abs.

13 de jul. de 2009

Jay Reatard x Brooklyn


O sempre encrenqueiro Jay Reatard aprontou mais uma. Dessa vez o ....
Vc não sabe de quem se trata? Então, calma aí.


Jay Lindsen era um moleque de 15 anos de Memphis, Tennessee, que gravava suas músicas inspiradas em bandas pré-punks e em garage bands dos anos 60/70 no seu quarto. Tocava todos os instrumentos e usava um balde como bateria. Chamou sua primeira banda de The Reatards, passou a se chamar Jay Reatard (homenagem clara aos Ramones), lançou alguns álbuns pela Orge Records, excursionou pela Europa, tocou em vários outros projetos e pois fim a sua banda. 
Tudo isso com 18 anos de idade. 

Começou carreira solo e lançou pela In The Red o ótimo album Blood Visions, em 2006. Músicas curtas, batidas rápidas, clima lo-fi, despojadão mesmo. Mas ouvindo melhor percebe-se umas melodias "mais acessíveis", que se fossem um pouco mais "bem tratadas" davam "pra vender melhor". "Entendeu?" "Hã ...."




Matador

Assinou com a Matador em 2008 e gravou vários EP's em vinil que depois foram compiladas com o criativo nome de Matador Singles 08. O som mudou pouco. O Garage Punk continua lá. Talvez um pouco menos largado. No twitter ele reclamou que seu novo álbum Watch me Fall, com previsão de lançamento dia 4 de agosto, tinha vazado. "Internet won again", disse ele. 

E é verdade. Ainda bem. Acabei de baixar e estou escutando agora. Portanto enquanto escrevo não posso falar muito sobre. Então me ajudem. Baixe o Watch me Fall (torrent) e me digam se gostaram. 

Seus shows são rápidos e violentos e não muito raramente ele termina chingando ou caíndo na porrada com alguém da platéia. Passou por São Paulo no mês passado tocando no lançamento da moderninha revista Vice. Não sei como foi. Se alguma alma presenciou, colabore.

Clique e baixe All Over Again, do EP Night of Broken Glass. O hit de hj.

Agora que já sabem de quem estou falando, voltamos ao assunto.......

O sempre arrumador de problema postou no Twitter dele  o seguinte: 

Brooklyn shut up ! most of your bands all suck and you are total wanna bees ! The pains of being boring at heart ....oh it must hurt being so bland.

Não só ele cutucou o lugar onde surgem as bandas mais hypadas no mundo, como ainda botou no meio uma das mais legais, o The Pains of Being Pure at Heart. Se ele tivesse sacaneado o chatinho MGMT (que também é do Brooklin) eu acharia até legal, mas logo o The Pains. Sendo que ele tinha acabado de fazer um show no Brooklin. 

Depois ele tentou aliviar um pouco e disse que tinha amigos que moravam lá, mas já era. Mais uma confusão na conta dele. A última dele foi que ele se intitulou no Twitter (sempre) o novo Ryan Adams. Não me pergunte o que ele quer dizer com isso. 

Parece que o TPOBPAH são puros de coração mesmo, porque até agora não se meteram nessa confusão. Mas eles serão assunto para outro post.



9 de jul. de 2009

Destruidores de tímpanos

Muita banda de Heavy Metal gosta de falar que é a que toca mais alto do mundo. Os americanos posers do Manowar até se trancaram num estúdio, botaram o som no talo, registraram tudo e mandaram pro Guiness só pra reivindicar o título. Mas, não tem pra ninguém. 
Esse título é do My Bloody Valentine e ninguém tasca. 



Formado na Irlanda em 1984 pelo guitarrista Kevin Shields e pelo baterista Colm O Ciosoig , passaram por diversas formações até lançarem o primeiro trabalho, This is Your Bloody Valentine, que não chamou atenção de muita gente. Depois de muitos EP's e a entrada da guitarrista e vocalista Bilinda Butcher o som do MBV foi mudando, ficando mais barulhento, carregado de distorções e reverbs, bastante influenciado pelo Jesus & Mary Chain. 

Em 1987 eles assinaram com a Creation Records depois que o dono da gravadora Alan McGee viu a perfomance ao vivo da banda e se convenceu que eles eram a versão britânica do Hüsker Dü. O engraçado é que eles ficavam estáticos no palco, nem olham direito pra platéia, o que levou a sempre gaiata imprensa inglesa batizar o som de Shoegaze (algo como olhar fixamente os sapatos). Logo o zoação virou um movimento, com bandas essenciais como Boo Radleys e Ride.

O primeiro lançamento pela gravadora foi o EP You Made Me Realise. (links abaixo pra download) A faixa título é até uma hj umas das mais conhecidas músicas do grupo. 
Ao vivo ela chega aos 20 minutos, numa avalanche de microfonia e distorção.








Loveless

Lançaram ainda os Lp's Isn't Anything, de 1988 e Loveless, de 91. O segundo demorou 2 anos pra ser gravado e, dizem , custou 250 mil libras, quase levando a Creation a falência. Mesmo sendo considerado um dos melhores álbuns da década, Loveless foi o ultimo lançamento da banda. Foram dispensados da gravadora, assinaram com outra (Island) e receberam mais 250 mil pratas de adiantamento pro próximo trabalho. Até hj nada foi lançado. Boatos que o Shields estava maluco no mesmo estilo do Syd Barret e do Brian Wilson começaram na aparecer na mídia. 

Pula pra 2008, quando eles voltaram a se apresentar depois de 13 anos. 
Seguimos na torcida vê-los por aqui pelo Brasil. 
Nossos ouvidos merecem ser destruídos por esses deuses do noise.





 

Dinosaur Jr faz recall do novo CD. O problema: barulhento demais


Cuidado! Quem for escutar o novo e ótimo álbum Farm,  do grande Dinosaur Jr.,  deve proteger os tímpanos. 


A banda americana disse em seu site que as cópias vendidas na Europa e que tenham os números 5414939004926  no código de barra estão barulhentas demais, devido a um problema na duplicação do master original. O software que faz as cópias duplicou as camadas do som, aumentando em 3db as faixas. 

O selo que representa o DJR na Europa oferece a troca das CD`s com problema, mas na boa, se eu tivesse comprado um desses mais barulhentos não trocava de jeito nenhum. Quanto mais alto melhor. 

O mais legal foi a piada que o jornal inglês The Guardian fez com a situação, dizendo que o My Bloody Valentine deve estar com inveja. 

Segue um exemplo do barulhão bom do novo álbum dos caras. 




7 de jul. de 2009

Hüsker Dü

Sabe aquela banda que todo crítico adora falar bem, que bandas novas gostam de relacionar como influência, que neguinho gosta de citar no bar pra tirar onda que sabe mesmo? Então, o Hüsker Dü é dessas. Ainda bem. 


Formada em Minneapolis em 79, o trio fez muito barulho no início do anos 80 do século passado, influenciando muita gente boa. Gravavam em tempo recorde, entravam numa van e rodavam onde conseguiam pelos EUA até voltar pro estúdio e começar tudo de novo.Bob Mould, Grant Hart e Greg Norton faziam um barulho danado em cima de um palco. Rodaram o mundo trazendo um pouco do underground para o mainstream uma década antes do Grunge. 
 
Quando foram pra Warner e lançaram "Candy Apple Gray" em 1986, continuaram a produzir seus discos e viraram exemplo para outras bandas como Sonic Youth, que seguiram o mesmo caminho. 

Desse disco é a faixa Don't Want to Know if You are Lonely.

Ia postar o também o vídeo, mas sumiu do Youtube junto com outros arquivos da banda. Prometo postar o q eu tiver em video deles mais tarde. 


Para mais info sobre o Hüsker Dü, acesse o mais completo site sobre os caras.




30 de jun. de 2009

Mais um.....

Mais um blog. Alguém pediu? 
Tanta informação, opiniões, certezas, posts, endereços, músicas, filmes, sons, links....
Mas acho que ainda tem espaço pra alguém poder falar o que quiser, sobre o que quiser, pra quem quiser ler. Apesar disso tentarei postar sempre algo que não seja tão fácil de encontrar por aí. O Hits no nome aí em cima é justamente pra brincar, pois aqui não teremos muitos sucessos

Minha idéia aqui é tentar postar uma música por dia, junto com algumas informações sobre quem, quando, onde e porque. Sem distinção de estilo ou época. 

Espero que gostem.