9 de jun. de 2010

Posso te mostrar um banda?

Tem gente, muita, que não quer conhecer nada novo. Sentem saudade da indústria fonográfica por achar que só ela sabe o que é bom, só ela tem o poder de indicar o que devemos escutar. Mas se vc deixar vou continuar a falar de bandas que gosto. Sem nenhuma responsabilidade com porra nenhuma a não ser meu extremo bom gosto e minha ilibada reputação de descobridor do antes antes. Quer ver?


A Classic Education


A melhor banda de rock que já saiu de Bologna, tenho certeza.




Claro que não conheço nenhuma outra banda que tenha saído dessa cidade italiana, terra do Pasolini e do Gianluca Pagliuca. O A Classic Education tocou no ultimo SXSW tem umas melodias bem agradáveis. E essa música é muito foda.

Vou continuar te mostrar mais bandas. Espero que não se importe.




2 de mar. de 2010

Bastard of Young

Há um tempinho andei reclamando por aqui que a Warner tinha tirado vários vídeos de bandas do seu cast do Youtube. Parece que rolou um acordo ($$) e alguns voltaram. É o caso do meu querido Replacements e o hino Bastards of Young. Mas a Sire, subsidiaria da gravadora, fez um canal no YT onde não é possível incorporar o link, mas eu achei o maravilhoso video-clip em outro site, que tá aqui embaixo pra quem quiser ver.




Replacements - Bastards Of Young - Free videos are just a click away


O que, você não achou nada demais ? Como assim, é sensacional? É o verdadeiro anti-video-clip. O vídeo mais punk já filmado. Tá tudo alí: rebeldia adolescente, cigarro, birita, vadiagem, atitude. Não precisa de mais nada.

E a primeira vez que ví foi no Beavis and Butthead!

Fora a música, que é sensacional.

Vou colocar mais preciosidades do Replacements aqui no Bhits.

Até

26 de fev. de 2010

Love is Not Pop

Quando ouví essa música pela primeira vez, fui transportado prum outro plano, me delisguei mesmo da realidade. Não é papo de doidão não, fiquei encantado pela voz, pela melodia, pela linha do baixo, pelo sentimento legal que a a música me passou. Estava andando na rua, nesse verão ridiculamente quente do Rio de Janeiro, quando ela começa a tocar e até me esqueci do calor. Linda, linda.
Nome do grupo? El Perro Del Mar. Nome da música? Change of Heart.



Fui correndo tentar saber um pouco mais sobre eles e descobrí a Sarah Assbring. A parada é dela, que começou com esse nome em 2003 em Gotenburgo, na Suécia. Essa música tá no terceiro disco dela, chamado Love is Not Pop. Atualmente "o Cachorro do Mar" tá excursionando pelos EUA com o Taken by Trees, outra banda bem legal.

Gosto tanto da música que vou colocar uma belíssima versão ao vivo que achei. E vamos cantar junto:

Her hand in the darkness

I follow for so long

your voice in my ear

carry me back home


Logo mais tem mais coisa boa por aqui. Até

24 de fev. de 2010

Como um banda tão boa é tão desconhecida?

Não tenho nada contra bandas que voltam a ativa pra levantar um troco, pra garantir uma aposentadoria bacana. Desde que a banda tenha feita algo de relevante, claro. O Superdrag, que lançou discos magníficos nos anos 90, sempre com seu power pop vigoroso, estava desde 2002 sem nada de novo pra mostrar e agora estão de volta. Se o motivo é grana ou não, quem se importa.

Ainda não escutei o disco novo ainda, chamado Industry Giants, e que foi lançado em março de 2009. Mas ninguém deu muita bola, passou batido mesmo, como quase sempre acontece com eles. Por essa música nova, que tá aqui embaixo, o som, ainda bem, não mudou muita coisa. Guitarras altas, um punk pop lindo, grandes refrões, com a voz bacana do John Davis por cima de tudo.




Vindos de Knoxville, Tennessee, lançaram uns dos melhores discos dos 90, Regretfully Yours, de 1996, que é simplesmente sensacional. São 41 minutos com músicas que deveriam ser ensinadas nas escola do rock do Jack Black, na aula de "Como ser pop e rock ao mesmo tempo." Saca só esse musicão.




Eu estava achando que esse vídeo tinha sido inspirado no filme Gattaca. O visual, o modelo do carro, o terninho deles, tudo remete ao ótimo filme escrito e dirigido por Andrew Niccol. Mas o vídeo é de 1996 e o filme só foi lançado em 1997! Estranho.


O único quase hit da carreira deles, que rolou bastante na MTV na época, é a bacana Sucked Out, do mesmo disco .



Isso realmente me intriga. Como um banda tão boa pode ser tão desconhecida, tão pouco falada? Então cabe aos poucos que enxergam a maravilha que é o som dos caras propalar incessantemente: Superdrag é bom pra cacete.

19 de fev. de 2010

Uma nova e uma velha do Broken Social Scene





Tá aí a capa (meio estranha, cá pra nós) do aguardado novo trabalho do Broken Social Scene, Forgiveness Rock Record. A espera de 5 anos termina oficialmente no dia 4 de maio, data de lançamento do trabalho no formato físico, mas já deve estar on line muito antes disso.

A música que a banda liberou pra geral poder baixar, tem o singelo título de World Sick e, com seus quase 7 minutos de duração, acaba se transformando numa mini-trip. Perfeita pra botar no tocador de MP3 preferido e flutuar por esse verão excruciante que estamos atravessando. Pra baixar é só escrever seu e-mail no espaço aí de baixo que você receberá um link pro download. Moderno, não?










Estamos torcendo pro novo disco ser tão bom quanto o You Forgot it in People (preferido), de onde vem essa maravilhosa música que tá aí em baixo.



Se tivesse uma graninha sobrando ia correndo até Londres pra vê-los abrindo pro Pavement, em maio, no Brixton Academy. Tem alguma dúvida que será uma noite memorável?

18 de fev. de 2010

Batidão que não sai da cabeça

Sabe quando um música não sai da cabeça? E fica aparecendo a todo instante, retornando à sua mente a cada minuto por dias a fio? Essa aí de baixo tá assim.

Baixei num desses Indie Playlist da vida, que rolam nesses sites de torrent. (N.E. - indie, playlist, site, torrent... É muito difícil escrever sobre música hoje em dia usando só o português). A tal música chama-se Dance the Way I Feel e a banda Ou Est Le Swimming Pool. No myspace deles descobri que são um trio de Londres e que estão abrindo pro La Roux na Inglaterra.

O som é um eletrônico com jeitão de anos 80, com um refrão muito legal e uma melodia que, como já constatei, não sai da cabeça. Dá pra tocar no baile sem caô.

O vídeo parece uma apresentação antiga do Fantástico, mas sem efeitos especiais. E o visual deles só pode ser zoação. Ninguém se exibe num paletó branco em pleno século XXI achando que tá arrasando. Saca só:



No youtube rola outro vídeo bem mais tosco pra essa música, que nem é tão nova assim, é do início do ano passado, o que hoje em dia é uma eternidade. Mas não é bacana o batidão?

Amanhã mais coisa boa aqui no ralphbhits. Até.

8 de fev. de 2010

Como me apaixonei por festivais ingleses - the end

Continuando com minha pequena viagem ao fundo de minha memória musical / televisiva, com mais vídeos do Reading Festival 1992, que a TV Bandeirantes exibiu no mesmo ano e que mudou um pouco minha vida.


Satan

O Teenage Fanclub me impressionou com tantas melodias grudentas e vocais dobrados. E fazendo uma música maravilhosa que me intriga até hoje: como essas bandas escocesas são tão fodas?

Nesse vídeo sensacional o TFC toca Concept (que emenda na pequena mas poderosa Satan) e Everything Flows, a melhor música deles. Na Band também foi exibida God Knows It's True, um lado B que você encontra na coletânea Deep Fried Fanclub. Demorei 12 anos pra matar a vontade de vê-los ao vivo até conseguir, em Curitiba. Mas isso é uma outra história.

Olha a felicidade da galera na lama.



Muito legal o batera, com cigarrinho caíndo no canto da boca, cara de nem aí, tocando pra mais de 50 mil. Figura.


Melhor banda do mundo?

Quando conhecí o Smashing Pumpkins nesse Reading 92 achei que eles poderiam ser a melhor banda do mundo. E eles realmente foram, durante algumas semanas na década de 90, antes do Billy Corgan se achar mais talentoso do que ele realmente é. Dois caras e duas garotas fazendo um som poderosão. Duas garotas sim. Só muito depois fui saber que a guitarrista de vestidinho cinza era um cara chamado James Iha.

Essas duas músicas são muito boas. Ambas do primeiro álbum Gish. Começando com Bury Me. Os vídeos estão começando meio em slow motion, mas depois melhoram. Você sabe né, registro histórico.




E seguindo com um hino dos abóboras, Siva.





Ao contrário do tranquilão batera do Teenage, o Jimmy do Smashing Pumpkins é intenso, monstruoso. Toca pra cacete. Anos depois esteve envolvido com heroína, inclusive participando do episódio (esbórnia) que terminou na morte por overdose do tecladista da banda. Um dos fatores determinantes para o declínio deles.


Mel de Lama

Um pouco mais conhecidos pelo estouro do grunge mundo a fora, o Mudhoney foi uma das últimas bandas da terceira noite do festival. A noite do Nirvana. E fizeram o de sempre: um show espetacular. Uma aula de como se portar em cima do palco. De como despejar um rock sujo e esporrento. Seja num clubinho pra 300 pessoas ou para um mar de gente.

Ver o Mark Arm gritando com a cara suja de lama é muito legal.





Lembro que a Band ainda transmitiu algumas bandas que não consigo achar na internet, como a poderosa Rollins Band (tocando Another Life), o Public Enemy (que foi um dos headlines do evento) e o Buffalo Tom. Tem também os suecos do Bjorn Again, que devem ter tocado num palco menor porque não constam na line up do palco principal, que tá aí embaixo. Dizem que o Kurt Cobain exigiu a presença deles, que são (eram?) uma banda tributo ao ABBA, no festival. Será?

E claro, o Nirvana. Mas não vou botar um dos vários vídeos deles aqui, porque quem ainda não baixou (ou recentemente comprou o DVD) com o histórico (quantas vezes usei essa palavra nesse especial, hein?) show deles no Reading bom sujeito não é.

Veja que Line up foda.

Reading Festival 1992

Dia 1 Dia 2 Dia 3
The Wonder Stuff Public EnemyNirvana
The CharlatansSuede Nick Cave & The Bad Seeds
Public Image LimitedSunscreemMudhoney
PJ Harvey EMFTeenage Fanclub
Mega City FourManic Street PreachersL7
The Milltown BrothersThe FarmPavement
Fatima Mansions Smashing PumpkinsMelvins
Redd KrossShonen Knife Tabitha Zu
DF 118The Rollins Band
Thousand Yard Stare
Buffalo Tom
Therapy?


That's all, folks. Gostaria de agradecer ao ilustre desconhecido lá da Band que, pra aproveitar que o rock tava na moda, exibiu esse festival maravilhoso pra molecada dos 90's. Eu, lá na Baixada Fluminense, viajava pra Inglaterra cada vez que assistia a essas bandas no meu video-cassete. E voltava sempre a salvo, mas nunca são.


4 de fev. de 2010

Como me apaixonei por festivais ingleses - parte 2

Continuando nossa viagem no tempo até o Reading 92, que mostrou pra muito brasileiro como deve ser bom ter um puta festival de música todo ano, vou colocar mais alguns vídeos tirados do Youtube que ainda estão vivos na minha cabeça desde que os ví pela primeira vez, na TV Bandeirantes.

Na boca do Deserto

Foi estranho minha primeira impressão do Pavement. Parecia que eles tinham acabado de acordar. Um som preguiçosamente tocado, mas nem por isso chato. Me encantou na hora. Era diferente e fascinante. Nesse videozinho aí embaixo dois diamantes brutos retirados do Slanted and Enchanted, Perfume V e In a Mouth of a Desert.





Ratoeira

Outra maravilha, outra grande ajuda do Reading pra minha felicidade musical. Minha primeira vez com o Ride. Lembro que eu não consegui gravar no meu querido video-cassete o Andy Bell e seus comparsas de banda porque.......porque....sei lá, mas não consegui. Mas achei um videozinho só, da sensacional Mouse Trap (ahhhhhhhhhh, ahhhhhhhhhhh, ahhhhhhhhhhhhh ahhhhhahhhhh), que tá no segundo trabalho deles, Going Blank Again.

A imagem não tá 100 por cento, o som tá meio abafado, mas gente, é um registro histórico.





O áudio desse show (de ótima qualidade) tá dando molinho na rede e você pode baixar aqui.

Como Ride é fodão, merece repeteco. Então vou quebrar a promessa de só colocar vídeos nesse especial Reading que a Band tenha mostrado, e vou tacar esse lindo registro (nesse o áudio tá ótimo) deles tocado a essencial Taste (mais ahhhhhhhh ahhhhhhhhhhh!) no Brixton Academy no mesmo ano.




Muito mais Reading 92 amanhã, aqui no bhits. Até.

Como me apaixonei por festivais ingleses mesmo sem jamais ter ido a um

Recentemente andou se falando muito no Reading Festival. Tudo por causa do lançamento em DVD do show do Nirvana no famoso festival inglês, no longínquo ano de 1992. Mas a essa edição do Reading é inesquecível pra mim graças a Tv Bandeirantes.

Muito provavelmente impulsionada pelo estouro do trio de Seattle, que estava dominando o mundo na época, a emissora paulista exibiu um "best of" do evento que apresentou a muito moleque no Brasil a uma porrada de banda boa ao mesmo tempo.

Lembrem-se que não existia internet, nem myspace, nem torrent, nem porra nenhuma que facilitasse a vida de quem procurava novidades musicais. A parada era boca-a-boca. Descobrir uma boa banda nova era tão raro quanto você pegar a menina mais bonita do colégio. E ela se apaixonar por você. Pensando assim, o Reading 92 foi meu Harém.

Garimpando no Youtube achei alguns vídeos que lembro de ter assistido com um misto de embasbacamento e inveja. "Como é que podem existir tantas bandas boas no mundo que eu nunca tinha ouvido falar, que nenhuma rádio toca, que a Bizz não fala nunca? Que festival é esse? Tem todo ano? Eu quero!"

É fácil achar vídeos de outros anos do Reading, que é um dos maiores e mais famosos festivais do verão europeu, mas nesse especial do ralphbhits você vai ver o que eu ví (e gravei na época) na tela da Band. Vamos viajar no tempo?


Suicide is Painless

Os galeses do Manic Street Preachers me arrebataram na hora. Atitude, agressividade, músicas fodas. Tentei durante anos, inutilmente, achar um CD deles. Uma das prediletas da casa até hoje. O mais recente lançamento deles, de 2009, Journal for Plague Lovers é bem bom.

Consegui na época gravar em VHS as 3 músicas exibidas. Logicamente que essas minhas fitas se perderam depois de 5 mudanças, mas conseguí achar duas delas inteiras na net. Primeiro com Motown Junk.




E a versão deles pro tema do seriado M.A.S.H, a lindona Suicide is Painless.




Poly Jean Harvey

Outra surpresa muito agradável foi a PJ Harvey, que obviamente nunca tinha ouvido falar. Lançando na época seu primeiro cd (Dry) a inglesinha não fez feio no gigantesco palco do Reading, mesmo quase sem se mexer.





E olha a galera na frente do palco pulando nos primeiro acordes do hit Sheela-na Gig. Isso que público bacana.




Tem mais velhas novidades pipocando por aqui. Mas vou deixar pra amanhã.


Swin till reach the end


Voltando ao século XXI, lembram do Surfer Blood que faleu um posts atrás? Já viram o vídeo (maneiraço) que os moleques fizeram pra deliciosa Swin? Vai lá no Pitchfork e digam o que acharam.

27 de jan. de 2010

Public Imaaaage

Uma música pode te cativar em poucos segundos e se tornar especial pra sempre. Algunsacordes podem fazer com que uma canção se torne inesquecível por toda uma vida.

Foi mais ou menos isso o que aconteceu com essa música aqui.




Comprei o primeiro álbum do Public Imagem Ltd por volta de 90/91. "É do cara que cantava no Sex Pistols", me disse o malandro que vendia vinis usados no calçadão de Nova Iguaçú. Levei.

Me lembro de escutá-lo a primeira vez achando tudo estranho e fascinante. Músicas enormes, lentas, difíceis de engolir. Um discurso anti-religião musicado de arrepiar no meio do lado A. Já estava gostando muito daquilo.

Aí vem ela e essa linha de baixo marcadão, aquela risadinha sacana (Hello, Hello?) uma guitarra com um som maravilhoso e aquela voz esganiçada mandando:

You never listen to a word that I said / you only seen me for the clothes that I wear

Pronto, amor a primeira audição. A música Public Image é minha preferida do PIL.

Jonnhy Rotten, ou Jonh Lydon, reativou sua banda no final do ano passado, pelos motivos financeiros de sempre. Mas ninguém reclama disso. No fim de um show em Leeds em dezembro, Rotten mandou pra galera: obrigado pelas 40 pratas. Direto e desagredável como só ele sabe ser.

Estão escalados pra tocar no Coachella 2010 e vão levantar mais um troco pra aposentadoria.

Quem fez história tem todo direito.

25 de jan. de 2010

Três novidades de uma vez

Pra tirar o atraso da semana de novidades, que deveria ter acabado na sexta passada, vamos conferir 3 bandas muito legais de uma vez só.

1 - Começamos com a barulheira pop sueca do The legends. A banda é de 2003, mas hoje em dia virou um projeto de um tal Johan Angegard (favor incluir aquela bolinha no topo do segundo a) que toca o barco com ajuda dos camaradas. Dançante e pesado.





2 - O Japandroids são 2 canadenses , um guitarrista e um baterista, fazendo um indie rock zuado e gritado. Também conhecido como JPNDRDS, lançaram o primeiro disco, chamado Post-Nothing, ano passado. Essa música aí de baixo é sensacional. Meio épica, meio boba, meio...sei lá.





3- A terceira novidade chancelada pelo ralphbhits são os moleques do Surfer Blood. O primeiro disco deles, Astro Coast, saiu agora em janeiro nos EUA. Mas desde o ano passado já estão chamando atenção, com muita gente fazendo uma comparação com o Pavement. O sangue de surfista vem da Flórida e, talvez por isso, role um clima praiano nessa música, com direito a um percussionista mucho loco.




Com esses 3 sons encerramos a semana de novidades aqui do blog.

Eu sei que essas 5 bandas que postei na ultima semana não venderão milhões, nem farão parte trilha sonora da próxima novela das 8, mas vale a pena parar pra escutá-las, nem que seja só pra tirar onda na mesa do bar com seus amigos indies.

19 de jan. de 2010

Mais novidades: música nova do Shout Out Louds

O suecos do Shout Out Louds fazem um pop delicioso, que só quem vem da terra do ABBA tem a manha. A banda não é tão nova assim, foi formada em 2001 e lançou o primeiro álbum em 2005, mas muita gente não conhece. Essa música aí de baixo é do terceiro trabalho, chamado Work.

Ê videozinho estranho, mas pelo menos difere da mesmice que vemos por aí. E que música gostosa.
Confere aí.

* Tentaram tirar o video do ar mas coloquei de novo.



Enquanto isso saiu o Line-up, também conhecido como escalação, do Coachella 2010, o festival queridinho da galera hoje em dia, que rola na cidade de Indio na California. Representa pros Indies o que o Lolapalooza representou pro "rock alternativo" nos 90's. Confira quem toca quando aqui.

Mas botar o Faith no More pra tocar antes do Muse é sacanagem!

Amanhã tem Japandroids aqui no ralphbhits.



18 de jan. de 2010

Novidades pra 2010

Queria falar sobre The Drums há um tempo, mas outras prioridades pipocaram pelo caminho do blog. Mas hoje pela manhã me deparo com o vídeo da bonitinha "Let's go Surfing", que foi a primeira música desse quarteto do Brooklyn que ouví, no Popload. Então vou postar aqui no Ralphbhits o pegajosa "I Felt Stupid", que tem um refrãozinho que não sai da cabeça.

Parece um vídeo do Pet Shop Boys, olha só!




Meio synth-pop, meio indie rock, meio um monte de coisa, a banda merece nossa atenção. Se você não acredita, pergunte pra NME, que tascou os meninos na capa dizendo pra prestarmos atenção neles.

Falando nisso, o semanário inglês fez uma listinha (e nós adoramos listinhas) de 18 promessas pra 2010, onde vc pode ouvir além do Drums, coisas legais como o The Avett Brothers, o Darwin Deez e o Surfer Blood.

Clique aqui e faça suas apostas.

Amanhã colocarei outro som novo que tá impregnando minha cabeça.

15 de jan. de 2010

3 irmãos e um ex-Smith

Reza a lenda que quando perguntados se aceitariam colocar mais alguém em sua banda, os 3 integrantes do The Cribs, que são irmãos, responderam de zoação: só se for o Johnny Marr!



A brincadeira virou verdade. O ex guitarrista do lendário The Smiths começou a colaborar com os "garotos" em 2008, quando excursionou com eles pela Inglaterra antes de gravar o quarto álbum do agora quarteto, Ignore the Ignorant. Se a banda já era boa paca, com o finíssimo estilo e o enorme talento do ex-parceiro do Morrisey, virou a melhor banda britânica hoje. Não tem pra ninguém.

O Riff desse música aí de baixo mostra que Johnny não tá de bobeira e, sem firulas, consegue deixar sua marca.




Depois do conturbado fim dos Smiths, Johnny colaborou com inúmeras pessoas, tocando com nomes tão diferentes como Pretenders, Modest Mouse e The the. Montou também o Eletronic, com o Bernard Summer, mas disse que melhor trabalho dele em 25 anos é o quarto álbum do Cribs.

Então? Não sou só eu que ta falando, Mr. Marr concorda, Cribs é foda.