4 de fev. de 2010

Como me apaixonei por festivais ingleses mesmo sem jamais ter ido a um

Recentemente andou se falando muito no Reading Festival. Tudo por causa do lançamento em DVD do show do Nirvana no famoso festival inglês, no longínquo ano de 1992. Mas a essa edição do Reading é inesquecível pra mim graças a Tv Bandeirantes.

Muito provavelmente impulsionada pelo estouro do trio de Seattle, que estava dominando o mundo na época, a emissora paulista exibiu um "best of" do evento que apresentou a muito moleque no Brasil a uma porrada de banda boa ao mesmo tempo.

Lembrem-se que não existia internet, nem myspace, nem torrent, nem porra nenhuma que facilitasse a vida de quem procurava novidades musicais. A parada era boca-a-boca. Descobrir uma boa banda nova era tão raro quanto você pegar a menina mais bonita do colégio. E ela se apaixonar por você. Pensando assim, o Reading 92 foi meu Harém.

Garimpando no Youtube achei alguns vídeos que lembro de ter assistido com um misto de embasbacamento e inveja. "Como é que podem existir tantas bandas boas no mundo que eu nunca tinha ouvido falar, que nenhuma rádio toca, que a Bizz não fala nunca? Que festival é esse? Tem todo ano? Eu quero!"

É fácil achar vídeos de outros anos do Reading, que é um dos maiores e mais famosos festivais do verão europeu, mas nesse especial do ralphbhits você vai ver o que eu ví (e gravei na época) na tela da Band. Vamos viajar no tempo?


Suicide is Painless

Os galeses do Manic Street Preachers me arrebataram na hora. Atitude, agressividade, músicas fodas. Tentei durante anos, inutilmente, achar um CD deles. Uma das prediletas da casa até hoje. O mais recente lançamento deles, de 2009, Journal for Plague Lovers é bem bom.

Consegui na época gravar em VHS as 3 músicas exibidas. Logicamente que essas minhas fitas se perderam depois de 5 mudanças, mas conseguí achar duas delas inteiras na net. Primeiro com Motown Junk.




E a versão deles pro tema do seriado M.A.S.H, a lindona Suicide is Painless.




Poly Jean Harvey

Outra surpresa muito agradável foi a PJ Harvey, que obviamente nunca tinha ouvido falar. Lançando na época seu primeiro cd (Dry) a inglesinha não fez feio no gigantesco palco do Reading, mesmo quase sem se mexer.





E olha a galera na frente do palco pulando nos primeiro acordes do hit Sheela-na Gig. Isso que público bacana.




Tem mais velhas novidades pipocando por aqui. Mas vou deixar pra amanhã.


Swin till reach the end


Voltando ao século XXI, lembram do Surfer Blood que faleu um posts atrás? Já viram o vídeo (maneiraço) que os moleques fizeram pra deliciosa Swin? Vai lá no Pitchfork e digam o que acharam.

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